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Síndrome do pânico

Repentinamente uma descarga de hormônios jorra em sua corrente sanguínea aumentando sua pressão arterial e sua frequência cardíaca, suas pupilas se dilatam buscando a maior quantidade de luz possível, uma sensação de calafrio percorre seu corpo pois as artérias da pele se contraíram disponibilizando a maior quantidade possível de sangue para seus músculos e eles se enrijecem energizados pela adrenalina e pela glicose. Todo seu cérebro se concentra em identificar qual é a ameaça, seus instintos mais primários vêm à tona, você está pronto para lutar ou fugir. Porém a ameaça real não existe, mas a sensação de pânico iminente persiste causando uma série de sintomas em seu organismo como:

1. Palpitações, coração acelerado, taquicardia.
2. Sudorese.
3. Tremores ou abalos.
4. Sensações de falta de ar ou sufocamento.
5. Sensações de asfixia.
6. Dor ou desconforto torácico.
7. Náusea ou desconforto abdominal.
8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio.
9. Calafrios ou ondas de calor.
10. Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento).
11. Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo).
12. Medo de perder o controle ou “enlouquecer”.
13. Medo de morrer.
Estes são os sintomas de um ataque de pânico, um surto abrupto de medo ou desconforto intenso que alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem quatro (ou mais) dos sintomas acima.
Muitos destes sintomas são similares aos ataques cardíacos, problemas de tireóide, distúrbios respiratórios e outras doenças somáticas. Frequentemente as pessoas com ataques de pânico buscam os centros de emergências hospitalares e os consultórios médicos convencidos que estão realmente sob risco de vida.

Se você sofre de síndrome do pânico saiba que este é um transtorno altamente tratável e passível de remissão. O importante é ter um diagnóstico correto, feito por especialistas, para se iniciar o tratamento mais adequado para o caso específico.
No passado, levaria-se meses ou até mesmo anos de muita frustração antes de se obter um diagnóstico adequado. Algumas pessoas tinham medo ou vergonha de falar sobre o problema com outras pessoas, fosse um amigo ou mesmo o seu médico de confiança por receio de serem vistos como hipocondríacos ou desequilibrados. Por isso sofriam em silêncio, distanciando-se dos amigos, familiares e outras pessoas que poderiam lhes ajudar, mas este padrão está mudando e a busca por atendimento tem auxiliado muitas pessoas a terem uma vida melhor e mais saudável.
A psicoterapia tem se mostrado altamente eficiente na remissão dos sintomas e ataques de pânico e na maioria dos casos não se faz necessário o uso de medicamentos embora uma consulta psiquiátrica não seja descartada.
São diversos os fatores capazes de originar estes ataques de pânico, situações de estresse, ansiedade exagerada, histórico familiar, acontecimentos traumáticos, medos excessivos entre outros, por este motivo a investigação e o tratamento devem ser feitos de maneira individualizada. Há casos em que o pânico é tão intenso que causa até mesmo dificuldade para sair de casa se consultar ou fazer exames. Caso seja acometido por este transtorno busque auxilio o quanto antes, há casos em que ele ocorrerá apenas uma vez na vida e outros em que se torna recorrente, o acompanhamento adequado é necessário para evitar esta ocorrência frequente dos ataques de pânico.

 


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Sérgio

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